Estamos vivenciando um momento histórico na evolução tecnológica em todos os aspectos, desde os mais básicos até os mais inusitados. Essas tecnologias irão mudar a forma de convivência em sociedade e essas transformações se darão quando não for mais possível distinguir o que é humano e o que é uma máquina.
Segundo relatório Digital 2019 da We Are Social e da Hootsuite, mais de 149 milhões dos quase 212 milhões de habitantes do país são usuários de internet. Estima-se que cerca de 70% da população brasileira tem acesso à internet, volume acima da média global de 57%.
Acredito que devido a crise do Covid-19 fomos obrigados a evoluir tecnologicamente nas áreas da saúde, seguros, comércio, informações e serviços. Grande parte dessas evoluções estão ligadas a sobrevivência no mercado e não propriamente a uma evolução pensada e planejada, muitas empresas surfaram bem essa onda e cresceram na crise, já outras, apenas não fecharam as portas.
Quais seriam as tendências
tecnológicas pós-pandemia ?
Fiz essa pergunta para minha rede e coloquei 4 opções que acredito que seriam as próximas tendências tecnológicas, até o momento, essa seria a relevância de cada tecnologia após a crise, você concorda ? Vota lá.
Da noite para o dia, mais de 1 bilhão e 600 milhões de estudantes e professores em todo o mundo, tiveram que parar de frequentar os espaços físicos de escolas e instituições de ensino superior. Todos tiveram que se adaptar bruscamente com aulas on-line e muitos desses estabelecimentos nem estrutura tecnológica para isso tinham.
Algumas instituições agiram rápido e decretaram férias para correr atrás de uma estrutura mínima para atender os alunos e professores. No retorno breve, após 15 dias, já tinham aulas gravadas e disponíveis em plataformas de vídeos, exercícios on-line, aplicativos com agenda e informações diárias para alunos.
Com o passar dos dias, grande parte das instituições e alunos já estavam conseguindo seguir com as interações on-line e se adaptaram com essa nova realidade. Muitas pessoas que não estudavam, viram nessa situação de quarentena, uma forma de aproveitar o tempo em casa para evoluir nos estudos e buscar novos conhecimentos, exigindo uma evolução rápida nesse segmento e uma enxurrada de novos cursos e conteúdos digitais.
Nesse cenário, novas tecnologias surgem diariamente e impulsionam um avanço tecnológico no setor de educação, possibilitando acesso a informação de qualidade para milhões ou até mesmo bilhões de pessoas.
Com a recomendação do distanciamento social, o atendimento virtual se tornou uma realidade para muitos profissionais de saúde, possibilitando uma abrangência de atendimento muito maior e uma atuação mais rápida.
Apesar do CFM (Conselho Federal de Medicina) não possuir uma regulamentação completa da Telemedicina, o Ministério da Saúde autorizou seu uso no Ofício n° 1.756/2020.
O Ofício complementa a regulamentação da Telemedicina em caráter de excepcionalidade durante a pandemia da COVID-19 no Brasil, autorizando as seguintes vertentes: teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta.
É fato que ainda existam muitas definições que precisam ser feitas em relação ao atendimento virtual, e esse assunto deve ser discutido profundamente entre os Conselhos e profissionais de saúde, mas a tecnologia irá permitir uma gama de possibilidades incríveis nesse setor nos próximos anos.Torço para que cada vez mais pessoas e lugares possam usufruir dessa evolução tecnológica tão importante.
De acordo com o IBGE, em 2018, cerca de 3,8 milhões de pessoas trabalhavam nas próprias residências. Após a crise, esse número deve crescer significativamente, possibilitando uma evolução tecnológica nas empresas e abrindo novas possibilidades de trabalho.
Recentemente fiz um artigo para falar dos desafios de gerenciar um time remotamente, pois entendo que essa modelo de trabalho veio pra ficar e agora mais do que nunca as empresas irão usufruir dessa tecnologia como uma nova forma de trabalho, podendo até, expandir o leque de contratações.
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), entre 23 de março e 31 de maio, o Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social. Em pouco mais de dois meses, foram 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para a venda dos mais diferentes produtos, como alimentos, bebidas, roupas, calçados e produtos de limpeza.
Essa crise forçou um novo hábito de compra dos consumidores e possibilitou uma evolução tecnológica importante para o setor que já movimentava mais de R$ 60 bilhões por ano.Agora resta saber, se esse novo comportamento veio pra ficar e se as frentes como logística, atendimento ao cliente e multicanal irão acompanhar todas essas evoluções.
Muita coisa mudou com a pandemia e o caminho tecnológico está definido. As empresas de tecnologia e organizações de todos os segmentos precisarão encontrar uma forma de digitalizar os negócios e evoluir para uma transformação digital estruturada.
E você, concorda com esses tópicos? Compartilhe quais seriam outras tendências tecnológicas pós-pandemia.
Até o próximo texto! \o/